A relevância do que sinto

A disparidade dos meus sentimentos
caminha longe dos braços das minhas ações.
Engulo em um ou outro momento,
doses escarradas de vis emoções.

E no limbo que conforto sentimentos hostis,
guardo tudo o que me faz o centro de mim,
desprezo a minha voz que grita por lágrimas,
no instante que cedo, só, ao meu estopim.

Eu ando procurando a relevância do que sinto
sem que me sinta egoísta por ter raiva e cair.
A propósito, eu sempre fui tudo o que tive,
então, por que raios eu não posso me ouvir?

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