Você está completamente sozinho
Paredes manchadas, marcadas por ódio, me prendem ao vício insaciável de errar. Fazendo alusões, em ilusões só são marcas do destino que me pôs à fugir. E nessa fuga, fui parado pela escuridão, que expôs os meus rastros que me levaram a falhar. E naquele julgamento, em meio à milhões de versos, incertos, incompletos, indiretos, que estavam à me culpar. Quis apontar o dedo para alguém, lavar toda a minha culpa para fora de mim, mas ninguém era responsável pelo desprezo, exceto eu mesmo. Foi quando caí, não consegui resistir em pé, olhava para eles jogando em minha cara todos os erros que compuseram aquele amor. De repente me vi preso a tal erro, sabia que se acontecesse outra vez, iria errar do mesmo jeito, pelo mesmo caminho. Foi quando mais precisei, quando mais sufoquei, quando me desesperei à frente dos meus medos, só restou me abandonar. Para que cada falha que compôs essa história se repita, incansavelmente, para outra vez me derrubar.
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