Amanda

Fostes ao encontro de minha paz
Onde uma voz que nunca canta
Que nunca olha para trás
E de importância deveras tanta

Prendi-me ao feroz e frio medo
E neste tão sorrateiro
Ouvia-se vozes contadas à dedo
Diante do meu desespero

Pareces tão divergente
Ao visto com muito orgulho
Mas talvez sob este embrulho
És algo mais consciente

Te via nas noites mais sombrias
Como uma definitiva saída
Ainda tão escondida
Sob memórias tão frias

Te perdi num instante
Após o sol se pôr sobre varanda
Num arrependimento constante
Por nunca ouvir tua voz, Amanda

Comentários