Oração a mim
Por favor, não olhe para nós
Somos composições de fragmentos de astros
Vagando por um universo escuro de rastros
Criando deuses para não nos sentirmos sós
Por favor, nos dê significado
Pois nossa irrelevância estrepita na quietude
Somos jovens desperdiçando a juventude
Em futuros tão inalcançáveis quanto o passado
Não sabemos não saber um porquê
O mistério nos afoga em falácias rasas
Deprime-nos a alma e nos dispõe a vender
A liberdade de voar com as próprias asas Conspiramos contra o nosso próprio saber
Condenados ao presídio das ideias pedantes
Onde algemas e grades são crenças limitantes
Porque não sabemos não saber um porquê
O mistério nos afoga em falácias rasas
Deprime-nos a alma e nos dispõe a vender
A liberdade de voar com as próprias asas Conspiramos contra o nosso próprio saber
Condenados ao presídio das ideias pedantes
Onde algemas e grades são crenças limitantes
Porque não sabemos não saber um porquê
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