Toda memória ardente

Onde nunca se viu, há de fazer necessário
Em sua pureza, em parte e essência
Há de empobrecer o tão amplo glossário
Até se explicar toda a sua ciência

É de fato do amor toda memória ardente
Que é de natureza insistir em lembrar
É de suma importância sua dor iminente
Até de fato fazer-te um temente a amar

É a lágrima, a lástima ou a vaga memória
Recorrente aos passos destinados a dar
No vão de seus erros, constrói a história

No instante em que cada instante há de parar
O amor se pronuncia em minúcia, simplória
Mas há de fazer renascer o desejo de amar

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