Procurem-me em ruínas

Eu nunca vi o sol amanhecer pra mim
Nem senti o aroma do vasto campo de flores
Me envolverem a dissipar as outras dores
De memórias que nunca têm um fim

Eu senti a liberdade escorrer nas minhas mãos
Senti como a febre e a raiva que a impotência
Fez o mundo desabar sobre minha clemência
Enquanto fugi sozinho sem nenhuma direção

Eu nunca pude achar algum culpado
Eu procurei onde foi que eu tinha errado
Por algum motivo a vida parece me castigar

Eu só desejo a paz que eu tinha conquistado
Eu parecia tão distante daquele passado
Mas os problemas só estavam a me procurar

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