Os últimos suspiros de amor
Daí que um dia caí no conto que clamava minha necessidade de dividir esse amor empoeirado, profundo e amargo, em vulga demasia, sombrio e angustiante. Desde os dias que o guardei e que alí se aquietara, nunca se ouve uma lágrima demonstrada ou um espírito triste perceptível a um frívolo olhar qualquer a quem em outros olhares me focava. Ês que a infame, por insistência e por clemência, paixão me encontra, com toda sua ardência e partes desgostosas, com toda sua graça e extremamente atraente. Ainda pude escrever alguns versos de alegria enquanto desta pureza eu tragrava a simpatia, o externo e o belo me iludiram mais uma vez. Já devia saber eu que o amor machuca, que dói e que queima em todo o seu estranho prazer, mesmo que este seja tão bem correspondido. E ainda vivi eu, um amor tão doce e calmo, de dias claros e noites em claro, só para por mais alguns minutos poder sentir seu frescor. Mas se aqu...