Lembranças de um silêncio
Ao fim, eu não sabia o que falar, passamos dois à quatro minutos nos encarando em silêncio. Era como se o sol surgisse no céu daquela manhã nublada de julho. Naquele momento, estar inerte perante à um olhar foi espetacular. Eu a abracei, poderia morrer alí, que morreria feliz, porque tinha a menina dos meus sonhos envolvida nos meus braços. Ah, julho, trouxe esse frio e esse céu cinza, que pra muitos, faz de um dia triste. Mas, por algum motivo, traria as felizes lembranças daquele silêncio que me fazia ouvir a respiração dela, daquele silêncio que disse tudo que as palavras não conseguiram dizer.
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