Analogia
No ponto madrugada que já estamos sós
À vista o destino construído para desfazer
Vetando tudo que ainda está vivo em você
De um amanhã que não foi feito para nós
Você não sabe o que te impede de mover
As razões divergem a culpa do mais atroz
Sinta o desprezo de não poder usar a voz
Para impedir o adeus de cada amanhecer
A necessidade da felicidade nos consome
Almejo o prazer de um dia ouvir teu nome
E não sentir algo dentro de mim morrer
Sentir a liberdade de ler todos estes versos
E não lembrar do medo que estive imerso
Acordar e não desejar um rápido anoitecer
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