Marcas da última luz
Me tranco no meu próprio palácio e vejo as paredes me prenderem. Pareço fraco e desprotegido no meu próprio espaço. Vejo no chão todo meu passado me condenando e me calo para não enlouquecer. E as janelas que escondem a luz do dia eu não consigo mais alcançar. Vejo o sol se pôr mais cedo e o céu se cobrir em cinzas. Vejo as sombras se apossarem de cada despedida. Então estou pronto para seguir, olhar meu caminho a partir daqui, viver na minha própria mentira e construir meu plano. Escrevendo as linhas de verdadeiras ilusões que escondem as marcas da última luz.
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