Antigas memórias recentes
Na neblina, a surdina é um medo desprezível Põe-se em cheque as virtudes em virtude da alma Quando o desfoque do espelho não te permite se ver Nem o frio pertinente da tempestade te acalma Coração inconstante bambeia a canoa Num imenso mar verde de futuros dispersos A tempestade em teu ventre estremece os extremos Razão do teu coração fugir dos perversos O teu interior é revirado por memórias recentes Ainda que seja de histórias passadas por anos As nuvens se despejam em águas antigas E o chão vive encharcado afogado em seus danos Dois minutos te guardam quinhentas histórias Há razões escondidas em tua tempestade Estás cercardo por vozes mas ninguém te enxerga No segundo que se afoga em sua ansiedade