Vinte e três horas e meia

Ensina-me a atuar
A fugir do julgamento alheio
Sou vestigem, insônia, desnorteio
Completa-me de qualquer esperança
Paradoxa-me, despreze toda razão
Constrói algo com essa lembrança
Levanta-me deste imundo chão
Saiba que sonhar também cansa
Nem dê-me o entusiasmo de criança
Ao amor, estou em monótona contra-mão

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