Postagens

Mostrando postagens de novembro, 2015

A menina que não falava

Esta menina de caminhar despojado Que balança os longos cabelos, sorria Ela é luz que eclipsa a tristeza do dia É verso refrão que nunca se esquece Esta pequena menina de abraço apertado Consegue envolver-me em toda a imensidão Do amor que amarga o meu coração Desde a sua ida, meu corpo perece A menina que em meu rosto percorre os dedos Que carece de amor e espanta meus medos Mantém os meus sonhos sob sua tutela Esta menina tornou-se tudo em minha vida Talvez entre nós nunca haverá despedida Neste mundo, nunca houve uma menina tão bela

Postulado de desesperança

Esta tristeza é saudade, meu caro, a saudade é o que tanto fere minha alma. Parte por não ter culpados, parte por ser inevitável. A saudade amolece o coração e o enfraquece.  Talvez seja apenas por amor a sua causa, por fazer de algum abraço a sua casa. São lágrimas que pesam e encharcam a dor.

Vinte e três horas e meia

Ensina-me a atuar A fugir do julgamento alheio Sou vestigem, insônia, desnorteio Completa-me de qualquer esperança Paradoxa-me, despreze toda razão Constrói algo com essa lembrança Levanta-me deste imundo chão Saiba que sonhar também cansa Nem dê-me o entusiasmo de criança Ao amor, estou em monótona contra-mão