Os últimos dias do inverno de 2001
Talvez o incandescente sol no amanhecer daquela sexta-feira de agosto não fizesse ideia do que trazia junto ao dia 24. Talvez o mesmo não faça ideia até hoje do quão importante foi esse amanhecer aparentemente corriqueiro. Enquanto o inverno se esvaía nos seus últimos dias em 2001, nascia uma pequena e linda menina, daquelas que com um sorriso faz o céu escuro alvorecer. Bem, essa menina entrou em minha vida há alguns meses e a mudou completamente, ela me deu a felicidade em poucas palavras e por algum motivo que até hoje eu não entendo, ela me amou como ninguém antes havia amado. É tão impressionante pensar que aquela menina baixinha, tímida, de cabelos longos que se dispersavam no vento e olhos castanhos esverdeados que parecem ascender ao brilho do sol faria eu me apaixonar completamente por cada detalhe seu. Sim, teve momentos que eu errei estupidamente, às vezes de uma forma tão ignorante e infantil, mas isso não a fazia sair do meu lado. Ela me ensinou que o amor vai muito além do que eu era capaz de ver, ao seu lado, a tristeza parece uma memória distante. E o que me resta é agradecer, àquele sol de agosto, àquele fim de inverno e principalmente àquela menina que eu espero sempre estar ao lado em cada amanhecer onde este sol iluminar. O que me resta é agradecer, por tudo, por todos os abraços, beijos, críticas, xingamentos, elogios, apelidos, por todos os fins de noite ir dormir ótimo com um singelo "eu te amo". Talvez não me sobre mais palavras para dizer o quanto eu preciso dela. Talvez eu a ame demais para me importar com qualquer crítica. Talvez ela seja minha única certeza. Talvez à esta menina que paralisou na minha frente no primeiro abraço e me provocou o mesmo no primeiro beijo eu deva mais que meus sinceros agradecimentos, por ela ter entrado em minha vida e me ensinado como é ser feliz por completo.
Feliz aniversário, meu amor!
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