Good goodbye, Chester!
A tarde chuvosa de uma quinta-feira nunca pareceu tão fria aos meus sentidos. Pouco depois das 15:30, um amigo se dirige até mim, após uma aula de Circuitos Digitais, com expressão estranha e levemente abatida. Me abraça e pergunta como estou. Eu respondo que me sinto bem e sem coragem de voltar para casa em meio a tempestade de inverno que inundava o Recife. Ele pergunta se eu já sei e de imediato fico pasmo, pressentindo algo de ruim, tendo em vista sua expressão e os cumprimentos consternados. No exato momento viro os meus olhos no smartphone a na prévia do chat que se atualizava nas notificações, vejo o nome "Chester Bennington" em um dos grupos. Estive estagnado, preso no olhar que voltei para ele após ler este nome sem coragem de abrir o chat. Minhas mãos tremeram e as lágrimas se instalaram no canto dos meus olhos e, caros amigos, aquelas lágrimas pesaram anos de quedas, desesperos e superações. ...