Postagens

Mostrando postagens de outubro, 2016

Uma crítica à finitude do amor

É confusa e dissuasiva a vaga tentativa de explicar o amar — não o amor em si, o amar — de maneira generalizada. De fato, essa não é uma daquelas abstrações textuais que abusa da subjetividade para fazer cada pessoa que lê, identificar-se com um amor capaz de ser descrito de forma didática. Amar poderia ser descrito como uma tomada de fôlego após um constante afogamento em desalento. Mas engana-se, em minha posição, quem acredita haver amores que acabam. Fato é que o mais doloroso em toda despedida é pensar que o "amor da vida" não existe mais, talvez por nunca ter existido. Deveria ser proibido existirem amores finitos. Mesmo acreditando que tal efêmero sentimento nem deveria ser chamado de amor. Amor não morre, é impossível. E o mais angustiante é olhar para trás e ver quantos amores você acreditou ser o eterno ou no caso, o verdadeiro. É aceitável a cada novo fim você ter mais dificuldade para acreditar no amor alheio. Mas não cabe a mim, em meus versos levemente rebuscad...